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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Dias d'ávila





Dias D'Ávila é um município brasileiro do estado da Bahia. Atualmente, sua população estimadada é de mais de 66 mil habitantes. Lugar onde se fica as melhores fontes de água da Bahia, fato que da apelido a cidade de "Cidade Das Aguas'.
O município tem, além da extensão da Zona Urbana, vários distritos na Zona Rural, dentre os quais podemos destacar: Emboacica, Biribeira, Barragem de Santa Helena, Jardim Futurama e Leandrinho.
A história deste município funde-se com a da Bahia, sendo Garcia D'Ávila seu fundador.

 Dias D´Àvila e sua origem
Desde o século XVII, já constava dos velhos alfarrábios dos padres jesuítas, guardados a sete chaves pelos prepostos da ordem, que o “sitio onde se situava o arraial do Capuame – que fazia parte do maior latifúndio do Brasil, a Casa da Torre, herança de Garcia D’Ávila que veio de Portugal com a comitiva de Tomé de Souza – era excelente pela qualidade de suas águas, de grande valia para cura de certas moléstias e como local de descanso para refazer o corpo e o espírito”.
Com o passar do tempo, as paragens do Capuame se tornaram importante entreposto de gado, que abasteciam os currais de Itapagipe, na capital baiana. Nesta época era conhecida por Feira Velha do Capuame. Durante a guerra da Independência teve relevante papel no fornecimento de gado para as tropas brasileiras. Também é deste tempo a figura de Santos Titara, nascido por estas plagas e que se destacou como um dos heróis da independência. Ele foi o autor do “Hino ao Dois de Julho”, até hoje, um dos símbolos da vitória brasileira contra o jugo português.
Em 1927, por iniciativa do deputado Ademário Pinheiro, e sugestão do historiador Francisco Borges de Barros, a Feira Velha passa a chamar-se Dias D’Ávila, em homenagem a Francisco Dias D’Ávila II, o destemido bandeirante que ampliou os limites do latifúndio da Torre, embrenhando-se pelas matas até o atual estado do Piauí, capturando índios e anexando terras para a sesmaria dos D’Ávila.
Na década de 40, o padre jesuíta francês, Camilo Torrend, eminente botânico e estudioso dos campos de Dias D’Ávila, tendo acesso a documentos antigos da ordem, mandou analisar a água e a lama do rio Imbassay, em laboratórios franceses, e recebeu um resultado surpreendente: Aquelas águas eram comparáveis à das melhores estâncias européias, com qualidades terapêuticas poderosas e, mais ainda, a lama possuía propriedades medicinais louváveis, principalmente para as moléstias de pele.
A notícia correu alastrando-se com grande velocidade e ganhando as cidades vizinhas e a capital, espalhou-se por toda a Bahia e até mesmo por outros estados. Dias D’Ávila tornou-se uma cidade de veraneio famosa, com chácaras aprazíveis, com belas e arborizadas vivendas aonde as celebridades baianas da época, vinham, obrigatoriamente, beber a saudável água. Na década de 50, dava gosto de se ver, aos domingos, a chegada do trem (que era chamado “Pirulito”) abarrotado de turistas para passar o dia na famosa “estância das águas”. Foi quando surgiu a folclórica figura do aguadeiro que levava o líquido precioso retirado do rio, em lombo de jegues, de porta em porta pela cidade, apregoando e vendendo aquilo que os veranistas vinham buscar na cidade. E no trem, todos regressavam a seus lares carregando garrafas, galões, botijões e outros recipientes com a água que já ganhava o rótulo de “a mais leve do Brasil”.
Na década de 70, com a chegada do Pólo Petroquímico, houve uma afluência enorme de pessoas que vinham de todas as plagas em busca do sonho do emprego. 
Linha do Trem
Praça ACM
Entrada de Dias D'ávila

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